domingo, 18 de março de 2012

Um Grande Senhor.

Durante a nossa passagem pela terra a nossa vida vai-se cruzando com muitas outras. Dessa nossa relação com os outros, algumas vezes ficam marcas, positivas ou negativas, e outras tantas vezes nada registamos.

Em 1997 conheci pela primeira vez Pedro Santana Lopes e a sua família e iniciámos juntos uma caminhada que veio a culminar com a “conquista” da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Esta vitória de Pedro Santana Lopes, mudou o rumo da sua vida, mas mudou de forma muito mais marcante o meu próprio rumo.

Mas esta caminhada teve a cima de tudo a “fortuna” de ter conhecido uma família extraordinária, de pessoas com uma fé inacreditável e onde era fácil ir buscar traços de um rumo certo.

Principalmente na inspiração do “patriarca” da família, o Sr. Aníbal Lopes. Não posso dizer que privei de perto com o Sr. Aníbal, mas tive o contacto suficiente para conhecer um ser humano extraordinário.

O Sr. Aníbal, “partiu” na passada quinta feira, aos 79 anos, mas deixa um legado de conduta ética e moral verdadeiramente assinalável.

O Padre António, companheiro de muitas peregrinações do Sr. Aníbal, na missa de corpo presente, lembrou o inicio de um verso de Jorge Fernando, que Mariza nos trouxe em som de fado : “ há gente que fica na história, da história da gente.”. Na realidade, este homem de Deus, ficará sempre na história da história de quem o conheceu.


Homem de uma fé inabalável em Nossa Senhora, presto-lhe a minha humilde homenagem com um cântico do “seu” Coro do Estoril.


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