terça-feira, 26 de agosto de 2008

Previsões demográficas para a UE 2008-2060

A população da União Europeia deverá passar de 495 milhões de habitantes em 2008 para 521 milhões em 2035, altura em que começará a diminuir progressivamente até atingir os 506 milhões previstos em 2060. O número anual de nascimentos diminuirá durante o período 2008-2060 e o número de mortes continuará a aumentar. A partir de 2015, o número total de óbitos deverá ser superior ao número de nascimentos, o que significará o fim do aumento populacional devido ao crescimento natural da população. A partir de então, o saldo migratório positivo será o único factor de crescimento demográfico. Todavia, a partir de 2035, esse saldo migratório positivo já não será suficiente para compensar a variação natural demográfica negativa, devendo a população europeia começar a diminuir. Os maiores aumentos demográficos terão lugar em Chipre (+66%), Irlanda (+53%), Luxemburgo (+52%) e Reino Unido (+25%), ocorrendo os maiores declínios populacionais na Bulgária (-28%), Letónia (-26%), Lituânia (-24%) e Roménia (-21%). Em 2060, os Estados-Membros mais populosos da União Europeia serão o Reino Unido (77 milhões de habitantes), a França (72 milhões), a Alemanha (71 milhões), a Itália (59 milhões) e a Espanha (52 milhões). Portugal deverá passar dos 10,6 milhões de habitantes actuais para 11,395 milhões em 2036, regredindo ligeiramente para 11,265 milhões em 2060. Por outro lado, segundo as projecções do Eurostat, a população da UE continuará a envelhecer, passando a percentagem de pessoas com mais de 65 anos de 17,1% em 2008 para 30% em 2060 e a dos idosos com mais 80 anos de 4,4% para 12,1% durante o mesmo período. Estes dados e outros mais detalhados podem ser consultados no recente relatório do Eurostat intitulado Ageing characterises the demographic perspectives of the European societies.



(RAPID)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O que esconde o Ministério?


Tendo apresentado a 7 de Abril de 2008 um Requerimento ao Senhor Ministro das Obras Públicas Transportes e Comunicações, sobre a obra da Ponte da Gala, e não tendo obtido qualquer resposta até ao momento, decorrido que está o período regimental, apresentei novamente um requerimento nos exactos termos do anterior.

Aguarda-se Resposta!


Tendo apresentado a 8 de Abril de 2008 um Requerimento à Senhora Ministra da Saúde sobre a Discriminação salarial entre profissionais que prestam serviço nas Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (INEM) e não tendo obtido qualquer resposta até ao momento, decorrido que está o prazo regimental, apresentei novamente uma Pergunta ao Governo nos exactos termos da anterior.

sábado, 16 de agosto de 2008

Ser ou não ser Deputado

Aqui fica o artigo que publiquei no diário"as Beiras", esta sexta feira, em resposta ao deputado Victor Baptista:


"Devo começar por agradecer ao senhor Deputado Victor Baptista, por me ter dedicado a sua última coluna semanal neste periódico. Não me sabia merecedor de tanta atenção da sua parte.
Ao estilo que o caracteriza, diz o senhor Deputado que a minha intervenção, junto do Ministério da Saúde pedindo a demissão do presidente do conselho de administração do Hospital distrital da Figueira da Foz (HDFF) - era um acto de “baixa politica” e que eu me estaria a meter no que não me diz respeito.
Por que razão terá o Deputado Victor Baptista sentido necessidade de se substituir ao visado? Será pelo facto de o ainda presidente do conselho de administração ter sido uma imposição sua ao governo? Será pelo facto de, pela primeira vez em muitos anos, a Federação do PS Coimbra não ter tido força politica para colocar ninguém em lugares de destaque no xadrez político nacional ficando o deputado Victor Baptista relegado para preocupações paroquiais?
Seja qual for a razão, não se entende que o facto de eu querer defender os interesses do meu Concelho e o bom funcionamento das suas instituições, seja interpretado como se estivesse a meter-me onde não devo. Temos conceitos diferentes de fazer política, é certo. Talvez por isso o Senhor Deputado Victor Baptista seja o deputado de Coimbra que menos requerimentos e perguntas fez ao Governo. Será para não se meter onde não é chamado? Ou para não ser incómodo ao “patrão”?
Diz o Senhor Deputado, que o Presidente do Conselho de Administração do HDFF já pediu desculpa pelas declarações que produziu. É o “Nacional Porreirismo” no seu melhor. Fumamos onde não devemos – pedimos desculpa. Dizemos o mais rematado disparate – pedimos desculpa. Estranha forma de sentido de responsabilidade.
É afirmação sua, também, que este pedido de desculpas contrasta “com a atitude de outros que não tem a humildade de o fazer”. E questiona mesmo, onde está o meu pedido de desculpas ao Primeiro Ministro, esquecendo-se de referir a razão pela qual me levaria a tais justificações. Não me ocorre nenhum facto pelo qual tenha de o fazer. Já sobre o senhor Primeiro Ministro ter que pedir desculpa ao País, teríamos factos de sobra…
O importante é que a estabilidade volte ao HDFF o mais rapidamente possível e isso já não é possível com a actual administração. Espero pois que cesse a permanente e desajustada interferência do partido socialista, local e distrital, na vida do HDFF e que a senhora Ministra da Saúde assuma as suas responsabilidades nomeando, o mais rápido possível, um novo conselho de administração que devolva a tranquilidade que o hospital e os seus utentes merecem.
Por último, fica também um conselho e uma sugestão para o Deputado Victor Baptista. O Conselho: preocupe-se com o Dr. Mário Ruivo. A sugestão – goze bem as férias."

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Para quando a Exoneração?

A
Sua Excelência
O Presidente da
Assembleia da República


PERGUNTA N.º


ASSUNTO: Declarações do Director do Hospital da Figueira da Foz


Em 2 de Maio de 2008, dirigi ao Governo, através de Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República, a Pergunta 1238/X (3.ª), na qual indagava a Senhora Ministra da Saúde sobre afirmações do Director do Hospital Distrital da Figueira da Foz.
Nesse documento tive oportunidade de manifestar à Senhora Ministra, o quanto não considerava natural, e entendia mesmo ser inaceitável, que um funcionário do Ministério da Saúde se permitisse, a propósito de um Requerimento, tentar desconsiderar e ofender um Deputado à Assembleia da República, imputando-lhe intenções e comportamentos gravemente lesivos da sua dignidade institucional.

À época o doutor Victor Leonardo, no exercício das funções de Director do Hospital da Figueira da Foz, permitiu-se acusar-me de fazer política de “ vão-de-escada” e de “bota-a baixo”.
Considerei na altura, que as palavras desrespeitosas e mesmo ofensivas do doutor Victor Leonardo, eram incompatíveis com o exercício das funções de director de um hospital público e violavam o dever de respeito e correcção a que os funcionários do Estado estão indiscutivelmente obrigados.

Já nesse documento enviado á Senhora Ministra, perguntava “como tratará os utentes do respectivo serviço hospitalar – para já não referir os próprios colegas – um funcionário do Ministério da Saúde que se permite ofender, publicamente, a um Deputado à Assembleia da República?”

Pois bem, passados dois meses e como ainda não obtive resposta da Senhora Ministra à referida pergunta, venho novamente junto do governo indagar para quando a demissão do senhor director do HDFF. Considero que tendo em conta o comportamento passado e presente do doutor Victor Leonardo, outro caminho não resta á tutela do que exonerá-lo imediatamente.
Os acontecimentos recentes com as demissões da Directora Clínica e do Director das Urgências, em manifesta rota de colisão com o doutor Victor Leonardo e as inusitadas declarações que este proferiu chamando “ratos” a todos o que contestam a sua postura autoritária e prepotente, parece-me evidente resultar numa única consequência obvia – a exoneração.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Deputado abaixo-assinado vem, através de Vossa Excelência, perguntar à Senhora Ministra da Saúde o seguinte:



1- Que comentário lhe merece as declarações do doutor Victor Leonardo, Director do Hospital da Figueira da Foz, que em resposta às criticas da Directora Clínica e do Director das Urgências, refere: “ Aqueles que quando o barco começa a meter água saltam logo, chamam-se ratos. Infelizmente há muitas pessoas que são piores do que aqueles bichos”?

2- Para quando uma resposta à Pergunta ao Governo nº 1238/X (3ª), em que se questionava se a Senhora Ministra considera que o teor das declarações por parte do doutor Victor Leonardo, que atribuem a um Deputado à Assembleia da República a realização de “politica de vão-de-escada”, é aceitável num servidor público, e não merece qualquer procedimento ou reacção de censura por parte da tutela?

3- Tendo em conta a postura passada e presente do senhor director do HDFF, quais as razões para a Senhora Ministra ainda não ter procedido á sua exoneração?

Palácio de S. Bento, 5 de Agosto de 2008



Arte Xavega: A Tradição deve voltar a ser o que era!



Foi uma manhã de domingo diferente e bem divertida. Agradeço o convite que o GIS simpaticamente me dirigiu, para participar com eles em mais uma demonstração da Arte Xavega.
Já tive a oportunidade de referir, que defendo o regresso da Arte Xavega como “cartaz turístico” às praias do nosso concelho. Desde Quiaios à Leirosa, que este tipo de pesca tem tradição, devendo potenciá-la como um “produto” diferenciador relativamente a outros destinos turísticos.
Evidentemente, que o regresso da Arte Xavega terá exclusivamente a finalidade de constituir um produto turístico e etnográfico – em locais adequados – com o total respeito pelas espécies e sem qualquer propósito comercial para qualquer entidade.
Nesta demonstração que o GIS levou a cabo, percebeu-se o quanto as pessoas aderem e como encontram naquele pedaço de tempo em que puxam as redes, a mesma força dos Homens do Mar…

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Alterações climáticas



A Comissão Europeia lançou hoje uma consulta pública online sobre a posição que a União Europeia deverá adoptar quanto a um acordo mundial sobre as alterações climáticas a partir de 2012, quando deixam de vigorar os objectivos actuais do Protocolo de Quioto. Os interessados e a população em geral são convidados a manifestar as suas opiniões sobre várias questões cruciais, como os objectivos a médio prazo para a redução das emissões dos países desenvolvidos e as medidas de redução das emissões dos países em desenvolvimento, a adaptação às alterações climáticas, a cooperação tecnológica e as questões de financiamento. Os resultados dessa consulta contribuirão para definir a posição da UE sobre o acordo global para o Pós-2012. A consulta estará aberta até 29 de Setembro de 2008 e os interessados em participar podem fazê-lo através do questionário disponível aqui.




(RAPID)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Camada de ozono


A Comissão Europeia apresentou hoje uma proposta de revisão da legislação sobre a protecção da camada de ozono, com o objectivo de simplificar a legislação actual e ter em conta os progressos realizados na eliminação progressiva das substâncias que empobrecem a camada de ozono, de forma a que a UE continue a liderar os esforços mundiais neste domínio. Apesar dos progressos registados, a Comissão considera que subsistem algumas dificuldades, por vezes estreitamente relacionadas com as alterações climáticas. Espera-se que em 2050-2075 a camada de ozono tenha regressado aos seus níveis anteriores a 1980.




(RAPID)