sexta-feira, 27 de março de 2009

Resposta a Marinho Pinto


Na sequência da peça jornalística da autoria do Dr. Marinho Pinto, publicada no Boletim da Ordem dos Advogados, entendo prestar os seguintes esclarecimentos:

1. Os factos relacionados com a minha conduta no processo de violação do segredo de justiça foram devidamente apreciados em sede judicial, não tendo recaído sobre mim, como é público, qualquer tipo de responsabilidade.

2. Em função disso, o processo encontra-se, desde há muito, definitivamente arquivado no que toca à minha pessoa.

3. Como consta dos autos desse processo, é completamente falso que eu tenha tido alguma participação no aparecimento da carta anónima.

4. Não compreendo como é que, após os últimos desenvolvimentos do denominado “Caso Freeport”, se pode voltar a insistir na teoria da cabala. Não se entende o quê e quem é que se quer atingir ao continuar a trazer o meu nome à colação.

5. Não estou disponível para ajudar a descentrar esta questão. O que importa conhecer, e rapidamente, é a verdade sobre o autêntico “Caso Freeport”.

Enquanto cidadão e, sobretudo, enquanto Deputado, defendo e respeito, escrupulosamente, a separação dos poderes do Estado e a independência do Poder Judicial. E o que é grave e preocupante é que o Dr. Marinho Pinto, com as responsabilidades que lhe incumbem enquanto Bastonário da Ordem dos Advogados, não tenha a mesma clareza de princípios.

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