Nos próximos cinco anos, o Parlamento Europeu vai ser chamado a decidir sobre questões decisivas num Mundo a braços com uma crise global. Neste sentido, o Parlamento Europeu encomendou um estudo à Eurobarómetro sobre o estado da opinião pública nos diversos Estados membro nas vésperas das Eleições Europeias de 2009. O Parlamento procura obter, através deste acompanhamento, um melhor conhecimento da percepção que os cidadãos têm das suas iniciativas.
Que esperam os cidadãos das eleições europeias de Junho de 2009?
Quais são os temas que consideram prioritários?
Eis algumas questões abordadas no inquérito realizado em Outubro e Novembro de 2008. Os resultados da sondagem devem ser lidos tendo em conta o facto de ter sido feita no auge da crise económica e financeira e destacam-se, por isso, várias tendências: preocupações de natureza económica e social e o facto de os cidadãos europeus estarem, cada vez mais, preocupados com a sua situação individual. Em contrapartida, as preocupações de natureza colectiva encontram-se em clara regressão.
Em plena crise, o interesse pelas eleições europeias é ainda mitigado. No entanto, o estudo indica que já é possível verificar nos europeus um interesse progressivo «considerável» pelo debate de três temas de campanha: o crescimento económico; o desemprego e, por último, a inflação e poder de compra.
Por outro lado, como referido, as preocupações ligadas a receios colectivos decrescem de forma acentuada. Nelas se incluem as questões de insegurança; da luta contra as alterações climáticas; a imigração; e o terrorismo. A sondagem revela ainda que os europeus esperam que o Parlamento Europeu defenda os Direitos do Homem no mundo, a igualdade entre homens e mulheres e a solidariedade entre Estados-Membros.
Em 50 anos, a Europa mudou e o mundo também. Hoje, mais do que nunca, num mundo globalizado, em constante mutação, a Europa deve fazer face a novos desafios. A mundialização da economia, a evolução demográfica, as alterações climáticas, o aprovisionamento energético ou, ainda, as novas ameaças que pesam sobre a segurança são alguns dos problemas com que a Europa do século XXI se confronta.
Os Estados membro já não são capazes de enfrentar sozinhos estas realidades, que não conhecem fronteiras. Apenas um esforço colectivo, à escala da EU, permitirá responder às preocupações dos cidadãos. Todavia, para enfrentar estes desafios, a Europa deve modernizar-se. Deve dispor de instrumentos eficazes e coerentes adaptados, não só ao funcionamento de uma União alargada a 27 membros mas, também, à rápida evolução do mundo actual. As regras de vida em comum consagradas nos tratados devem, por isso, ser renovadas.
Esse é o objectivo do Tratado assinado em Lisboa, a 13 de Dezembro de 2007. Tendo em conta as evoluções políticas, económicas e sociais os Chefes de Estado e de Governo chegaram a acordo sobre novas regras que regem a acção futura da União Europeia.
Tentaram assim, simultaneamente, responder às aspirações dos europeus. As eleições europeias são um acontecimento único e um exercício de democracia transnacional incomparável. Aproximadamente 375 milhões de eleitores dos 27 Estados membro vão às urnas para eleger um Parlamento único ao serviço de todos os cidadãos da União Europeia. Este simples facto diz muito da história e da evolução do nosso Continente, no último meio século.
Mas a principal razão do voto não é celebrar a Democracia. As pessoas votam para exprimir as suas opiniões políticas e eleger representantes que reflictam esses pontos de vista e actuem em conformidade. Por conseguinte, estão sobretudo em causa escolhas políticas e a definição da orientação política da Europa.
As escolhas dos eleitores têm, por isso, uma importância enorme para o futuro comum. Se pensarmos nos desafios que se colocam a todos os europeus, em relação aos quais compete à União Europeia propor soluções, o resultado das eleições será decisivo.
Que esperam os cidadãos das eleições europeias de Junho de 2009?
Quais são os temas que consideram prioritários?
Eis algumas questões abordadas no inquérito realizado em Outubro e Novembro de 2008. Os resultados da sondagem devem ser lidos tendo em conta o facto de ter sido feita no auge da crise económica e financeira e destacam-se, por isso, várias tendências: preocupações de natureza económica e social e o facto de os cidadãos europeus estarem, cada vez mais, preocupados com a sua situação individual. Em contrapartida, as preocupações de natureza colectiva encontram-se em clara regressão.
Em plena crise, o interesse pelas eleições europeias é ainda mitigado. No entanto, o estudo indica que já é possível verificar nos europeus um interesse progressivo «considerável» pelo debate de três temas de campanha: o crescimento económico; o desemprego e, por último, a inflação e poder de compra.
Por outro lado, como referido, as preocupações ligadas a receios colectivos decrescem de forma acentuada. Nelas se incluem as questões de insegurança; da luta contra as alterações climáticas; a imigração; e o terrorismo. A sondagem revela ainda que os europeus esperam que o Parlamento Europeu defenda os Direitos do Homem no mundo, a igualdade entre homens e mulheres e a solidariedade entre Estados-Membros.
Em 50 anos, a Europa mudou e o mundo também. Hoje, mais do que nunca, num mundo globalizado, em constante mutação, a Europa deve fazer face a novos desafios. A mundialização da economia, a evolução demográfica, as alterações climáticas, o aprovisionamento energético ou, ainda, as novas ameaças que pesam sobre a segurança são alguns dos problemas com que a Europa do século XXI se confronta.
Os Estados membro já não são capazes de enfrentar sozinhos estas realidades, que não conhecem fronteiras. Apenas um esforço colectivo, à escala da EU, permitirá responder às preocupações dos cidadãos. Todavia, para enfrentar estes desafios, a Europa deve modernizar-se. Deve dispor de instrumentos eficazes e coerentes adaptados, não só ao funcionamento de uma União alargada a 27 membros mas, também, à rápida evolução do mundo actual. As regras de vida em comum consagradas nos tratados devem, por isso, ser renovadas.
Esse é o objectivo do Tratado assinado em Lisboa, a 13 de Dezembro de 2007. Tendo em conta as evoluções políticas, económicas e sociais os Chefes de Estado e de Governo chegaram a acordo sobre novas regras que regem a acção futura da União Europeia.
Tentaram assim, simultaneamente, responder às aspirações dos europeus. As eleições europeias são um acontecimento único e um exercício de democracia transnacional incomparável. Aproximadamente 375 milhões de eleitores dos 27 Estados membro vão às urnas para eleger um Parlamento único ao serviço de todos os cidadãos da União Europeia. Este simples facto diz muito da história e da evolução do nosso Continente, no último meio século.
Mas a principal razão do voto não é celebrar a Democracia. As pessoas votam para exprimir as suas opiniões políticas e eleger representantes que reflictam esses pontos de vista e actuem em conformidade. Por conseguinte, estão sobretudo em causa escolhas políticas e a definição da orientação política da Europa.
As escolhas dos eleitores têm, por isso, uma importância enorme para o futuro comum. Se pensarmos nos desafios que se colocam a todos os europeus, em relação aos quais compete à União Europeia propor soluções, o resultado das eleições será decisivo.
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