sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Debate sobre Energia.




No momento em que decorreu a III Semana da Energia Sustentável da União Europeia, que tem como finalidade a sensibilização de todos os cidadãos e demais entidades a trabalharem em conjunto em nome de um objectivo comum, apresentei no plenário da Assembleia da República três Projectos de Resolução com a finalidade de contribuir de forma muito clara para esse objectivo. Um mundo mais sustentável.


As questões energéticas e, designadamente, as opções estratégicas em termos nacionais e internacionais atingiram, nos nossos dias, uma acuidade e uma relevância redobrada.

As opções estratégicas que Portugal adoptar agora para o sector, são decisivas para o futuro Económico e Ambiental do País.

São vários os caminhos que podem ser trilhados. São várias as opções que podem ser tomadas. Mas o que ninguém perceberá é que numa matéria que todos reconhecem que hoje, mais do que nunca, marca a agenda política e económica do mundo inteiro, não se faça o tudo o que está ao nosso alcance.



O Mundo Mudou - Os combustíveis fósseis que há poucas décadas parecia ser um bem infinito, percebe-se agora que “ depois de amanhã” esgotaram-se. O Tempo da energia barata acabou.





  • O Comércio Europeu de Licenças de Emissão, que é um instrumento de combate às Alterações Climáticas e que tem como objectivo ajudar os Estados-membros da UE a cumprirem os seus compromissos no âmbito do Protocolo de Kyoto;


  • A criação do Fundo Português de Carbono;


  • A definição de metas ambiciosas, pelas instituições da UE, com a opção pelas metas dos “3 Vintes” em 2020;
    As dúvidas, levantadas por várias entidades sobre a eficácia dos biocombustíveis;


  • A consolidação do MIBEL e do mercado ibérico do gás;


  • O Plano Nacional para a Eficiência Energética;


  • Uma nova Politica de Transportes;


Tudo isto são temas que obrigatoriamente tem de continuar a merecer a atenção do Parlamento.
Pela parte do PSD estaremos sempre, como até aqui, na vanguarda destes objectivos.

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Miguel

Faria todo o sentido incentivar de uma forma efectiva e urgente todas as frentes nacionais que estudam, desenvolvem e esforçam-se no sentido de colocar soluções de energias alternativas no mercado.

Não faz sentido nenhum que algumas dessas nobres frentes acabem por depender exclusivamente da boa saude financeira dos seus administradores, sem qualquer apoio financeiro do estado e com uma banca carente de seguranças que atingem por vezes a morosidade e aceitabilidade no especto do ridiculo.

Nestes casos deve a meu ver interceder o estado ! ou proposta da oposição, já que "Pela parte do PSD estaremos sempre, como até aqui, na vanguarda destes objectivos"

Abraço